Páginas

20150613

Código Morse – pequena história

Desenvolvido em 1835, pelo pintor e inventor Samuel Finley Breese Morse, o Código Morse é um sistema binário de representação à distância de números, letras e sinais gráficos, utilizando-se de sons curtos e longos, além de pontos e traços para transmitir mensagens.
Em 1851, a Inglaterra adotou o Código Morse como (European telegraphy standard) Padrão de Telegrafia Europeu. O uso do Código Morse passa também a ser adotado como parte das comunicações na aviação civil e militar.
As mensagens são transmitidas por meio e intervalos de som (apito) ou luz (lanterna), curtos e longos, podendo ser captadas por diversos aparelhos, como, por exemplo, o radiotelégrafo e o telégrafo. Esse meio de comunicação foi muito utilizado pela marinha e aeronáutica durante o século XIX. O primeiro registro de resgate marítimo depois de pedido de socorro utilizando o Código Morse ocorreu em 1899, no Estreito de Dover.
 Em 1865, após a realização de algumas modificações no sistema, o Congresso Internacional Telegráfico regulamentou o Código Morse Internacional, o que proporcionou maior dinamismo às comunicações.
Com a invenção do telefone, no fim do século XIX, o Código Morse caiu em desuso. O desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação mais eficazes desencadeou a substituição desse sistema por outros aparelhos. Na França, por exemplo, o Código Morse deixou de ser utilizado desde 1997.
Fonte: Wagner de Cerqueira e Francisco -  Graduado em Geografia 

Leia mais sobre esta história no link do Grupo de Radioamadores de Petrópolos:

Post (086) - Junho de 2015

Comentário:
Sempre me animo quando vejo um estímulo ao uso do alfabeto fonético. Muito cedo comecei a usá-lo, não pela aviação, da qual sou entusiasta não-praticante, nem pela navegação a vela, da qual fui praticante entusiasmado. Foi no rádio amador, cujas faixas de 11 m (CB, ou Citizen Band) não requeriam prova de habilitação, bastando um simples registro na Anatel, que aprendi o código. Mais que na aviação, creio que foi essencialmente no rádio, com todos seus múltiplos usuários - entre eles, sem dúvida, a aviação é o maior - que se consolidou esse padrão. Depois do código Morse, que o precedeu em padronização de sinais na época do telégrafo e foi mais tarde levado à rádio comunicação quando fonia ainda era um sonho, acho que só o código ASCII (American Standard Code for Information Interchange) dos computadores o superou em importância.

Comentário de J. Scheidegger  sobre a postagem o alfabeto-de-comunicação-da-aviação que inspirou esta postagem.