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20160415

Caça AMX A-1M

O AMX A-1 é um avião  de ataque ar-superfície usado para missões de interceptação, apoio e reconhecimento aéreo.   Foi desenvolvido pelo consórcio internacional AMX Internacional.  Na  Força Aérea Brasileira, ele é designado A-1 para a versão mono lugar e A-1B para a versão de dois lugares.
Com a modernização o A-1 na FAB passa a incorporar o M em sua designação, tornando-se então A-1M.


O AMX é capaz de operar em altas velocidades subsônicas a baixa altitude,  tanto de dia quanto de noite, e se necessário, a partir de bases pouco equipadas ou com pistas danificadas. O caça conta com relativamente baixa assinatura em infravermelho  e reduzida seção frontal ao radar, o que melhora o seu percentual de sucesso nas missões.

A autodefesa é proporcionada por mísseis ar-ar, canhões interligados  integrados e sistemas de contramedidas eletrônicas. 
Recentemente esta aeronave passou por um processo de modernização, sendo que a primeira aeronave modernizada foi entregue à FAB em cerimônia realizada em 3 de setembro de 2013 na cidade de Gavião Peixoto no interior de São Paulo.

O projeto de modernização do AMX visou principalmente o aumento da segurança do piloto, incorporando a suíte de guerra eletrônica, com o sistema de autodefesa integrado, o que permite detectar ameaças e disparar automaticamente os seus "flares”.

A aeronave A-1M teve a sua estrutura revitalizada e recebeu novos equipamentos, entre eles o radar SCP-01, desenvolvido especificamente para ela, este radar possibilita ao piloto encontrar alvos no solo em distâncias maiores e aumentar a precisão para os armamentos. O novo radar também amplia a capacidade de combate para o modo ar-mar, o que dá a possibilidade de voar em missões contra alvos navais, sendo mais um recurso para aumentar a precisão e a defesa da aeronave.


Bombardeiro A-1B AMX da Força Aérea Brasileira

O caça agora adequado para o século XXI prova que ainda é um vetor de importância estratégica para seus parceiros, Brasil e Itália, e certamente ainda estará voando alem de 2020.

Fonte: Revista AERO VISÃO #232

https://issuu.com/portalfab/docs/aerovisao232

Post (203) – Abril de 2015

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