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20151218

Os aviões e a Primeira Grande Guerra Mundial

Apenas 7 anos após o voo do 14-Bis realizado na França por Alberto Santos Dumont, a aviação já se revelava uma importante fornecedora de plataformas de guerra.

Não tardou até que as principais potências da época passassem a destinar vastas somas de dinheiro para o desenvolvimento de aeronaves militares. Logo o mundo viu o surgimento dos primeiros bombardeiros, pequenos aviões biplanos, dos quais o piloto, ou um artilheiro, lançava pequenas granadas em posições inimigas.


Para impedir que esses aviões tivessem êxito, surgiram os caças.
O primeiro emprego de caças num conflito se deu na Revolução Mexicana, em 1913.

O primeiro embate aéreo ocorreu entre dois mercenários norte-americanos, Dean Ivan Lamb e Phil Rader, que disputavam o domínio dos ares. Ao se encontrarem nos céus, os dois pilotos utilizaram suas pistolas para atingir o avião um do outro, num combate inimaginável nos dias de hoje. Curiosamente, na Primeira Guerra, não raro, os pilotos emparelhavam seus aviões e tentavam atingir uns aos outros utilizando pistolas ou mesmo carabinas.

O ás Manfred von Richthofen, conhecido como Barão Vermelho, logo ganhou pleno domínio dos combates aéreos e se tornou um dos mais temidos e respeitados pilotos de seu tempo. Sua supremacia era tamanha que seu Fokker Dr. 1 foi pintado de vermelho propositalmente, com o único intuito de mostrar ao inimigo quem era ele.
Décadas depois, os combates aéreos se tornaram praticamente invisíveis, com mísseis com capacidade além do alcance visual podendo derrubar um avião distante dezenas de milhas.

Fonte: Texto de Ernesto Klotzel e Edmundo Ubiratan - site Aeromagazine

Post (175) - Dezembro de 2015