✈O Vickers
VC10 é uma aeronave britânica de longo alcance projetada e construída
por Vickers-Armstrongs Aircraft Ltd. Foi projetado para operar em rotas
de longa distância e nas pistas mais curtas da época, mostrando excelente desempenho
em operações de aeroportos africanos.
O
desempenho do VC10 era tal que alcançou a mais rápida travessia do Atlântico efetuada
por um avião a jato, um recorde para um avião subsônico, 5 horas e 1 minuto, sendo
superado apenas pelo supersônico Concorde. O VC10 é muitas vezes comparado
ao soviético Ilyushin Il-62,(o difícil é saber quem copiou de quem) os dois tipos são os únicos aviões a usar um
layout com quatro motores instalados na parte traseira da fuselagem; o jato
executivo Lockheed JetStar, um avião menor, também tem esse arranjo de
motorização.
Ilyushin Il-62 |
Super Vickers VC10 |
O
grande potencial deste desenho foi ainda melhorado com a instalação de flaps
tipo Fowler e slats por todo o bordo de ataque da asa, que permitiam menores
velocidades de pouso e decolagem, em média 37 km/h a menos que os aviões de
mesma categoria.
O
primeiro protótipo do VC-10 voou pela primeira vez em 29 de junho de 1962 a
partir das instalações da Vickers em Brooklands/Surrey, no Reino Unido,
entrando em operação comercial com a BOAC em 19 de abril de 1964.
Outras
empresas que operam os VC10 da primeira série do foram a B.U.A. (mais tarde
British Caledonian), a Ghana Airways e a Nigeria Airways. Outros operadores, já
com unidades de segunda mão, foram a Gulf Air, a Air Malawi e os governos de
Oman e dos Emirados Árabes Unidos.
Graças
ao excelente desempenho também em climas menos quentes, a Vickers passou a
oferecer uma versão com a fuselagem aumentada, com maior capacidade de
combustível e motores Conways mais potentes. Esta série ficou conhecida como
Super VC10 e foi operada pela BOAC e pela East African Airways.
Não
tardou para que o VC10 atraísse também a atenção da Royal Air Force, que encomendou
um total de 14 unidades híbridas com a fuselagem da primeira série casada com a
asa e motores da série Super VC10.
Além
destas unidades originais, a RAF adquiriu diversos Super VC10 de segunda mão no
final da década de 70, e até hoje os mantém em operação como cargueiros e ou
aviões de reabastecimento em voo.
Os
demais VC10 e Super VC10 foram canibalizados, para fornecer peças
sobressalentes às aeronaves ainda em uso. Apesar de suas excelentes qualidades,
o VC10 não foi um grande sucesso de vendas: apenas 54 unidades foram
construídas. De qualquer maneira, tratava-se de uma aeronave muito popular
junto ao público viajante.
Era
bastante comum na época encontrar passageiros trocando seus voos, somente para
poder voar nesta magnífica máquina.
No
Brasil, a BUA chegou a operar por curto espaço de tempo com o VC10, em seus
voos partindo de Viracopos e Galeão rumo ao Reino Unido. Ainda hoje, de tempos
em tempos, os VC10 podem ser vistos em alguns aeroportos brasileiros, através
de voos da RAF que necessitam de escalas técnicas.
Características
gerais:
Tripulantes: 2
pilotos,navegador,mecânico de bordo e 3 comissárias
Passageiros: 180
Comprimento: 52,32 m
Envergadura: 44,55 m
Altura: 12,04 m
Peso vazio: 6.3278 kg
Peso máximo: 15.1900 Kg
Motores: 4 turbofans Rolls Royce Conway Mk.301
Velocidade de cruzeiro: 892 km/h
Velocidade máxima: 950 km/h
Autonomia: 9.412 km
Teto operacional: 13.105 m
Passageiros: 180
Comprimento: 52,32 m
Envergadura: 44,55 m
Altura: 12,04 m
Peso vazio: 6.3278 kg
Peso máximo: 15.1900 Kg
Motores: 4 turbofans Rolls Royce Conway Mk.301
Velocidade de cruzeiro: 892 km/h
Velocidade máxima: 950 km/h
Autonomia: 9.412 km
Teto operacional: 13.105 m
Para
saber mais, acesse o link:
https://en.wikipedia.org/wiki/Vickers_VC10