Apesar da notícia e as fotos serem muito impressionantes, não há confirmação de
que tal aeronave exista de fato.
Mesmo assim, publicamos aqui para sua apreciação, pois
mesmo se não for real, este artigo dá asas à nossa imaginação.
Muitos ficaram desapontados quando aposentaram o avião Concord,
cujo desenho era completamente diferente dos aviões comerciais
tradicionais. Já passou da hora de mudar a configuração tradicional
desses aviões, pois ela praticamente permanece inalterada desde os primórdios
da aviação comercial.
Quem sabe não chegou à hora!
Quem sabe não chegou à hora!
Ele pode confortavelmente voar 16.000 km à velocidade de Mach 0.88, ou 1.046
km/h, com 1000 passageiros a bordo! O Boeing manteve isto em segredo por
muito tempo. Esta foto foi tirada por um fotógrafo amador no mês passado.
A Boeing está preparando este jato comercial para 1000
passageiros, o qual poderá redesenhar a indústria de viagem aérea.
Seu
desenho radical com a fuselagem e a asa em uma só estrutura foi desenvolvido em
cooperação com o Centro de Pesquisa Langley da NASA. Esta aeronave
gigantesca terá uma envergadura de asa de 81 metros, comparada com 64 metros do
Boeing 747, e foi projetado para caber dentro dos novos terminais aéreos
construídos para o Airbus A380, que leva 555 pessoas e tem 80 metros de
envergadura.
O novo 797 é uma resposta direta da Boeing ao Airbus
A380, o qual já possui pedidos para 159 unidades. A Boeing decidiu parar
com seu projeto do 747X Stretched Super Jumbo em 2003, após pouco
interesse das aerolinhas, mas continuou a desenvolver seu “Mais Moderno
Esmagador de Airbus“, o 797, em suas instalações na Phantom Works Research em
Long Beach, Califórnia.
O Airbus A380 tem sido desenvolvido desde 1999 e
acumulou US$13 bilhões em custos de desenvolvimento, o que dá a Boeing uma
grande vantagem. Mais ainda porque o Airbus estará amarrado na sua
estrutura tubular antiga por décadas.
Há inúmeras vantagens do desenho da fuselagem e a asa
em uma só estrutura, sendo a mais importante a relação de ‘sustentação e arrasto’
a qual se espera aumentar em 50%, resultando em uma redução de peso da aeronave
em 25%, a tornando 33% mais eficiente no consumo de combustível do que o
A380, assim fazendo com que o investimento de US$ 13 bilhões da Airbus
pareça um desperdício.
A rigidez da estrutura é outro fator favorável com esta
tecnologia.
A turbulência é reduzida e é criado menos estresse na estrutura, o
que favorece a eficiência do uso do combustível, dando ao 797 uma tremenda
autonomia de 16.000 quilômetros, com 1.000 passageiros a bordo, voando
confortavelmente a 1.046 km/h, lhe dando assim outra vantagem sobre o desenho
de tubo-e-asa do A380, que viaja a 917 km/h.
Post (119) – Agosto de 2015