✈ O Hawker
Siddeley Harrier, desenvolvido na década de 1960, foi o primeiro da série da
aeronaves Harrier Jump Jet.
Também
foi a primeira aeronave de combate de apoio e reconhecimento com decolagem
vertical. As sua características únicas e
o seu design VSTOL, fez com que fosse o único de sua classe verdadeiramente bem
sucedido dos muitos que surgiram naquela época.
O
Harrier é normalmente usado como um avião de ataque ao solo, embora a sua
manobrabilidade também permitisse a ele se envolver efetivamente em combates
contra outras aeronaves em distâncias curtas.
O Harrier é alimentado por um
único motot turbofan montado na fuselagem. Quatro bicos de reação
pequenos também estão instalados, sendo um no nariz, um cauda e dois nas pontas
das asas, com a finalidade de equilibrar a aeronave durante o voo na vertical.
O
Harrier foi desenvolvido diretamente do protótipo Hawker Siddeley Kestrel, após
o cancelamento de um avião supersônico mais avançado, o Hawker Siddeley
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Durante
o serviço do Harrier, a RAF posicionou a maior parte de suas aeronaves na
Alemanha Ocidental para se defender contra uma potencial invasão da
Europa Ocidental pelas forças do Pacto de Varsóvia. As características
únicas do Harrier permitiram a RAF dispersar as suas forças longe de bases
aéreas vulneráveis.
O
USMC usou seus Harriers principalmente para apoio aéreo, operando a partir
de navios de assalto anfíbios, e se necessário em bases operacionais
avançadas.
A
British Royal Air (RAF) ordenou a fabricação do Harrier GR.1 e da sua variante
GR.3 no final dos anos 1960, sendo o seu primeiro vôo em 28 de dezembro de 1967.
Posteriormente a versão AV-8A foi desenvolvida
especialmente para ser exportada e usada pela US Marine Corps (USMC) dos
Estados Unidos, na década de 1970.
Nesta
mesma época o British Aerospace Sea Harrier foi desenvolvido a partir do
Harrier para uso pela Marinha Real (RN) em porta aviões da classe
Invencible.
O
Sea Harrier e o Harrier lutaram na Guerra das Malvinas em 1982, ocasião em que
a aeronave provou sua versatilidade enfrentando e ofuscando os caças muito mais
rápidos da família Dassaut Mirage III da Força Aérea Argentina. Os
RN Sea Harrier de asa fixa fornecia a defesa aérea, enquanto os RAF Harrier
ficavam focados em missões de ataque ao solo e apoio ao avanço da força de
terra britânica.
A
capacidade do Harrier para operar com o mínimo de instalações terrestres e
pistas muito curtas permitiu que fosse usado em locais indisponíveis para
outras aeronaves de asa fixa. No início de suas operações o Harrier recebeu
críticas por ter uma taxa de acidentes alta e por um processo de manutenção
demorada, o que foi minimizado no decorrer do tempo.
O
Harrier também foi extensivamente redesenhado nas versões AV-8B-Harrier II
e British Aerospace Herrier II pela equipe da McDonnell Douglas
e British Aerospace.
A
família Harrier com os seus inovadores motores Rolls-Royce Pegassus com
bicos de empuxo vetorizados têm a longo deste tempo servido de inspiração no
desenvolvimento de aeronaves VSTOL e outras de características operacionais semelhantes,
inclusive do contemporâneo soviético Yakovlev Yak-38
e o Lockheed Martin F-35 Lightning II ainda em desenvolvimento.
e o Lockheed Martin F-35 Lightning II ainda em desenvolvimento.
Características
principais:
Tripulação: 1
piloto
Comprimento:
14,27 m
Envergadura:
7,70 m
Altura:
3,63 m
Peso
vazio: 6.140 kg
Peso
Max decolagem: 11.430 kg
Motorização: 1
× Rolls-Royce Pegasus 103 turbofan com quatro bicos giratórios com 95,6
kN.
Velocidade
máxima: 1.176 km / h ao nível do mar
Autonomia:
3.425 km
Teto
de serviço: 15.600 m