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20170303

Hawker Siddeley Harrier

✈ O Hawker Siddeley Harrier, desenvolvido na década de 1960, foi o primeiro da série da aeronaves Harrier Jump Jet.

Também foi a primeira aeronave de combate de apoio e reconhecimento com decolagem vertical.  As sua características únicas e o seu design VSTOL, fez com que fosse o único de sua classe verdadeiramente bem sucedido dos muitos que surgiram naquela época. 


O Harrier é normalmente usado como um avião de ataque ao solo, embora a sua manobrabilidade também permitisse a ele se envolver efetivamente em combates contra outras aeronaves em distâncias curtas. 

O Harrier é alimentado por um único motot turbofan  montado na fuselagem.  Quatro bicos de reação pequenos também estão instalados, sendo um no nariz, um cauda e dois nas pontas das asas, com a finalidade de equilibrar a aeronave durante o voo na vertical. 

O Harrier foi desenvolvido diretamente do protótipo Hawker Siddeley Kestrel, após o cancelamento de um avião supersônico mais avançado, o Hawker Siddeley P.1154

Durante o serviço do Harrier, a RAF posicionou a maior parte de suas aeronaves na Alemanha Ocidental  para se defender contra uma potencial invasão da Europa Ocidental pelas forças do Pacto de Varsóvia. As características únicas do Harrier permitiram a RAF dispersar as suas forças longe de bases aéreas vulneráveis. 
 
O USMC usou seus Harriers principalmente para apoio aéreo, operando a partir de  navios de assalto anfíbios, e se necessário em bases operacionais avançadas.

A British Royal Air (RAF) ordenou a fabricação do Harrier GR.1 e da sua variante GR.3 no final dos anos 1960, sendo o seu primeiro vôo em 28 de dezembro de 1967.  Posteriormente a versão AV-8A foi desenvolvida especialmente para ser exportada e usada pela US Marine Corps  (USMC) dos Estados Unidos, na década de 1970.
Nesta mesma época o British Aerospace Sea Harrier  foi desenvolvido a partir do Harrier para uso pela Marinha Real  (RN) em porta aviões da classe Invencible.


O Sea Harrier e o Harrier lutaram na Guerra das Malvinas em 1982, ocasião em que a aeronave provou sua versatilidade enfrentando e ofuscando os caças muito mais rápidos da família Dassaut Mirage III  da  Força Aérea Argentina. Os RN Sea Harrier de asa fixa fornecia a defesa aérea, enquanto os RAF Harrier ficavam focados em missões de ataque ao solo e apoio ao avanço da força de terra britânica. 

A capacidade do Harrier para operar com o mínimo de instalações terrestres e pistas muito curtas permitiu que fosse usado em locais indisponíveis para outras aeronaves de asa fixa. No início de suas operações o Harrier recebeu críticas por ter uma taxa de acidentes alta e por um processo de manutenção demorada, o que foi minimizado no decorrer do tempo.


O Harrier também foi extensivamente redesenhado nas versões AV-8B-Harrier II  e British Aerospace Herrier II  pela equipe da  McDonnell Douglas e British Aerospace.



A família Harrier com os seus inovadores motores Rolls-Royce Pegassus  com bicos de empuxo vetorizados têm a longo deste tempo servido de inspiração no desenvolvimento de aeronaves VSTOL e outras de características operacionais semelhantes, inclusive do contemporâneo soviético Yakovlev Yak-38
e o Lockheed Martin F-35 Lightning II ainda em desenvolvimento.

Características principais:

Tripulação: 1 piloto
Comprimento:  14,27 m
Envergadura:  7,70 m
Altura:  3,63 m
Peso vazio:  6.140 kg
Peso Max decolagem:  11.430 kg
Motorização: 1 × Rolls-Royce Pegasus 103 turbofan  com quatro bicos giratórios com 95,6 kN.
Velocidade máxima:  1.176 km / h ao nível do mar
Autonomia:  3.425 km
Teto de serviço:  15.600 m


Post (288) - Março de 2017