Em breve, as pessoas poderão viajar em aeronaves que não se parecem em nada com as vistas nas pistas e aeroportos de hoje. A Airbus, esta testando configurações novas e empolgantes que terão o potencial de oferecer benefícios reais de desempenho ambiental e melhorar a experiência do transporte de passageiro.
Em meados de 2035, a primeira aeronave comercial com emissão zero de carbono do mundo poderá estar voando nos céus do mundo. Para tornar essa visão realidade, a Airbus está desenvolvendo aeronaves conceito revolucionários - movidas a hidrogênio, uma tecnologia de emissão zero com potencial para reduzir as emissões das aeronaves em até 50%.
À primeira vista, a aeronave “Concept Plane” da Airbus recentemente revelada oferece pouco mais do que uma sensação de déja vu . Se parece muito com um avião comercial clássico - exceto com asas mais longas, flexíveis e janelas panorâmicas.
Por também ser mais leve, a aeronave gastará muito menos combustível. Mas o que provavelmente mais revela que o Concept seja um veículo de nova geração é a sofisticada cabina de passageiros.
Construída com uma estrutura semelhante a um exoesqueleto denominado Biomimétrica, é totalmente revestida por uma membrana de biopolimero reativa. Esta tecnologia permite que o teto da cabina seja transparente, com vidro curvo oferecendo vistas espantosas dos céus, enquanto a membrana filtra os raios solares de forma automática.
A Biomimética - ou engenharia inspirada biologicamente - é o estudo e a imitação dos segredos mais bem guardados da natureza para ajudar a resolver os desafios humanos. Hoje, a natureza está fornecendo ao Airbus uma visão inestimável - dos segredos de voo dos pássaros ao movimento dos tubarões - sobre como tornar as aeronaves mais leves e mais eficientes em termos de combustível.
A tecnologia revolucionária não fica só na estrutura da cabina do Concept: uma rede neural interna alimentada por tecnologia holográfica e zonas interativas dentro da aeronave, inclui amostras virtuais através das quais os passageiros poderão comprar roupas e outros objetos. Em paredes para jogos virtuais poder-se-ão praticar desportos como tênis e golfe, bem como várias telas interativas multimídias onde os passageiros que terão acesso direto a Internet de alta velocidade.
“Há apenas cinco anos, a propulsão de hidrogênio nem estava em nosso radar como um caminho viável de tecnologia de redução de emissões”, explica Glenn Llewellyn, vice-presidente da Airbus.
Isso significa que apenas a tecnologia de emissão zero mais precisamente para reduzir o impacto climático da indústria da aviação precisará ser testada e avaliada rigorosamente. E o hidrogênio certamente se destaca neste sentido, de acordo com cálculos internos, a Airbus estima que o uso do hidrogênio como combustível tenha o potencial de reduzir as emissões de CO 2 da aviação em até 50%.
https://www.airbus.com/innovation/future-concepts/disruptive-design.html