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20170209

Douglas DC-9 / MD

O McDonnell Douglas DC-9  é um bimotor a jato, fabricado pela primeira vez em 1965, projetado para vôos curtos e frequentes. O último DC-9 fabricado foi entregue em Outubro de 1982.
Do DC-9 derivaram-se, o MD-80, o MD-90 e BoeHYPERLINK "https://en.wikipedia.org/wiki/Boeing_717"iHYPERLINK "https://en.wikipedia.org/wiki/Boeing_717"ng 717. A produção da família de aeronaves DC-9 / MD-80/90/717 cessou após 41 anos com mais de 2.400 unidades construídas.


Durante os anos 1950 a Douglas Aircraft iniciou os projetos de um avião menor que o DC-8 de longo alcance, seria para médio alcance, nascia o DC-9. O projeto inicial era de um quadrimotor denominado Modelo 2067, de configuração tradicional, mas este não recebeu bastante interesse das companhias aéreas e foi abandonado.

Em 1960, Douglas assinou um contrato de dois anos com Sud Aviation para a cooperação técnica. Douglas iria comercializar e apoiar a Sud Aviation Caravelle  e produzir uma versão licenciada se as companhias aéreas ordenassem grandes pedidos, como isto não aconteceu a Douglas retornou aos seus estudos de concepção após o acordo de cooperação ter expirado. Mas a idéia de um “Caravelle da Douglas” perdurou.

Em 1962, o primeiro protótipo projetado tinha uma configuração para 63 passageiros e peso bruto de 31.300 kg, sendo sua produção aprovada em 8 de abril de 1963.  Ao contrário do seu maior concorrente, o Boeing 727 Trijet  que usava muitos dos componentes do  707  o DC-9 tinha um design totalmente novo. 


O DC-9 tem dois motores Pratt & Whitney JT8D turbofan montado na parte traseira da fuselagem, possui asas relativamente pequenas e eficientes, e uma cauda T-tail.  O peso de decolagem do DC-9 foi limitado 36.300 kg para uma tripulação de duas pessoas pela Agencia Federal de Aviação conforme regulamentos da época. 
Pratt & Whitney JT8D turbofan 
O DC-9 foi projetado para rotas curtas e médias, para pequenos aeroportos com pistas mais curtas e menos infra-estrutura terrestre do que os principais aeroportos a ser servidos por projetos maiores, como o Boeing 707 e Douglas DC-8. 

Os motores montados na cauda possibilitavam uma asa limpa sem a carenagem do motor pendurada, que tinha inúmeras vantagens, melhorava o fluxo de ar em baixas velocidades e permitia velocidades de decolagem e aproximação mais baixas, reduzindo desta forma a necessidade de longos campos de pouso.
A segunda vantagem dos motores montados na cauda foi a redução de ruídos a bordo e de danos causados por objetos estranhos e detritos ingeridos nas pistas tais como gelo. Em terceiro lugar esta posição dos motores permitiu uma redução na distância ao solo, tornando a aeronave mais acessível aos carregadores de bagagem e passageiros. 
O primeiro modelo de produção do DC-9 voou em 25 de fevereiro de 1965 e em julho já a Douglas já dispunha de uma frota de teste de cinco aeronaves. Foi certificado em  23 de novembro de 1965, e entrou em serviço na Delta Air Lines  em 8 de dezembro, tudo muito rápido.
O DC-9 sempre esteve disponível em várias versões para atender às necessidades dos clientes,  a primeira versão esticada, a Série 30, com uma fuselagem mais longa e pontas das asas estendidas, voou em 01 de agosto de 1966, entrando em serviço na Eastern Air Lines  em 1967.  A série inicial de número 10 seria seguida pelas 20, 30 e 40, sendo que a 50, que voou pela primeira vez em 1974. O avião podia acomodar de 80 a 135 passageiros, dependendo da versão e arranjo dos assentos.

O primeiro da família DC-9, mais tarde denominado série 10, é um dos mais bem sucedidos aviões a jato com um total de mais de 2.400 unidades produzidas e ocupa a terceira posição somente atrás do segundo colocado o Airbus A320, com mais de 6.000 produzidos, e do primeiro-lugar o Boeing 737, com mais de 8.000 produzidos. A Série 10 semelha-se em tamanho e configuração para o BAC HYPERLINK "https://en.wikipedia.org/wiki/BAC_One-Eleven"One-Eleven Britânico que também conta com a mesma disposição dos motores.

A propulsão do DC-9-10 era fornecida por um par de motores Pratt & Whitney JT8D-5 de 56 kN  ou JT8D-7 com 62 kN. Um total de 137 foram construídos. 
O DC-9 foi seguido pela introdução da série MD-80 em 1980. Este foi originalmente chamado a série DC-9-80. Era um DC-9-50 alongado.
Outras séries se seguiram, o MD-81, o MD-82, o MD-83, o MD-88, e MD-87 com fuselagem mais curta.
A série MD-90 foi desenvolvida no início de 1990. Em comparação com o MD-80, não foi muito bem sucedida, relativamente poucos foram construídos.


A variante final foi o MD-95, que foi rebatizado de Boeing 717-200, após a fusão da McDonnell Douglas com a Boeing em 1997. O comprimento da fuselagem e da asa são muito semelhantes aos do DC-9-30, mas foi construído com o uso de muito mais materiais leves e modernos. 
Mesmo com todas as melhoria acontecidas neste mais de 30 anos de operação dos DC-9 existentes não é provável que novas modificações possam ocorrer, especialmente em função do projeto da asa que faz com que novas melhoria sejam difícil.  Os DC-9s estão, portanto, susceptíveis de serem substituídos em serviço por aviões mais recentes, tais como Boeing 737Airbus A320da Embraer HYPERLINK "https://en.wikipedia.org/wiki/Embraer_E-Jets"E-Jets, e o Bombardier HYPERLINK "https://en.wikipedia.org/wiki/Bombardier_CSeries"CSeries.

Um ex-SAS DC-9-21 adaptado é opera como uma plataforma de salto de pára-quedismo em Valley Airport Perris em Perris Califórnia, é o único jato de sua classe certificado pela FAA  para skydiving em operações a partir de 2016.

Característica principais, dependendo da versão do DC-9:

Equipe de bordo: 2
Nr. De passageiros: de 109 a 139
Comprimento: de 31,82 a 40,72 m
Envergadura: de 27,50 a 28,47
Altura: 8,50m
Peso máximo: de 41.100 kg a 54.900 kg
Velocidade máxima: de 898 a 915 km/h
Motores: P&W JT8D-5, 7, 9, 11, 15 ou 17 dependendo da versão.

Só para constar: - Tem ainda a “Versão chinesa”.  O  HYPERLINK "https://en.wikipedia.org/wiki/Comac_ARJ21"ComacHYPERLINK "https://en.wikipedia.org/wiki/Comac_ARJ21" ARJ21 HYPERLINK "https://en.wikipedia.org/wiki/Comac_ARJ21"Xiangfeng  ele tem as mesmas características principais, secção transversal da fuselagem, perfil do nariz, cauda e outras soluções de engenharia do MD-90.

Diferentes fontes afirmam o ARJ21 se assemelha tanto ao McDonnell Douglas MD-80 e ou ao MD-90  e que só podem ter sido licenciados para serem produzidos na China. As mesmas fábricas chinesas que produzem as peças para o MD-90 passaram a produzir o ARJ21. O governo chinês afirma que o ARJ21 é um projeto totalmente nacional. O desenvolvimento do ARJ-21 depende fortemente de fornecedores estrangeiros, incluindo motores e aviônicos do fabricados no EUA, e apresenta um conjunto de novas asas a 25 graus desenhadas pela Ucraniana Antonov, entre outros.


Post (279) - Fevereiro de 2017