✈O Douglas
DC-9 é uma aeronave bimotor turbojato, fabricada a partir da década de
1960 pela então Douglas Aircraft Co. posteriormente McDonnell
Douglas destinado ao transporte doméstico de passageiros. Sua
característica principal são os dois motores fixados na parte traseira, no cone
da cauda. Uma configuração semelhante a dos Caravelles que operam no Brasil na
década de 1960.
No Brasil estes modelos não tiveram aceitação, no final de 1982, com o
intuito de oferecer ao mercado aéreo brasileiro uma opção de jato para rotas de
curtas e médias distancias, para concorrer diretamente com os Boeing 727 e os
737 em operação, a Mcdonnel Douglas, um dos grandes fabricantes de aviões
comerciais, ofereceu para a Companhia Aérea Cruzeiro do Sul, já então uma
subsidiaria do Grupo Varig, um jato DC-9-82 (mais tarde designado como MD-82)
para ser utilizado em um período experimental de três meses nas rotas da
empresa.
Este jato matriculado PP-CJM operou de dezembro de 1982 até março de
1983, com uma configuração para 155 assentos e provou ser um excelente projeto,
com requintes de conforto superior aos jatos da mesma classe da Boeing, além de
ter um alcance ligeiramente maior. Seu único defeito era a pequena
capacidade de carga em seus porões, o que impedia o transporte de grandes volumes.
Entretanto, apesar de considerado muito bom no aspecto operacional, o jato acabou não sendo adquirido devido ao alto custo da sua aquisição e operacional, que envolvia também treinamento de tripulação, ferramental e peças de reposição necessárias, o que dificultava a introdução de um modelo de avião diferente dos já operados pela Varig / Cruzeiro.
Dessa forma, o DC-9 acabou sendo devolvido e opera até hoje nas cores
da empresa Aeromexico. As pretensões da Douglas de entrar no mercado do Brasil,
foram frustradas, já que o fabricante não conseguiu colocar este seu jato em
operação regular em nenhuma outra operadora brasileira.
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