Meio dia e quarenta e cinco. No aeroporto lavado de sol os cactos dão uma nota tropical destoando do colorido metálico do avião da VASP cujos motores já em andamento marcam a hora da partida.
Últimas recomendações, abraços, despedidas e tomando impulso a aeronave desliza no asfalto para subir céu acima.
A capital paulista parece derramada numa inundação de sol tinindo.
Роuco аbixo arranha-céus casario urbanos diminuem parecendo "brinquedo de criança". E as matas vão se emendando um verde triste monótonos, quebrado apenas pela copa tirada de algum ipê engalanada de primavera com algum arbusto em plena floração,
Lá ao longe se espia a Ribeira de Iguape e ali a Xiririca (1) e o rio vai serpenteando reluzindo na tarde de verão em tonalidade de aço polido.
A serra de Paranapiacaba já ficou para atrás. Aquela adiante é a serra do Cadeado. Avista-se lá longe onde o mar confundido com o céu no horizonte indeciso.
Entramos em céus paгanaenses. A mataria mais rala já exibe os altivos pinheiros. Campinas onde destacam as casas catitas de colonos. Uma cidadezinha clareia na distancia batida de luz.
E baixando, já olhamos a "cidade sorriso" toda enfeitada de efeitos de sol aclarando as rotas das rodovias e fazendo mais destacados os detalhes das edificações.
Descemos no aeroporto de Bacachery. Aviões militares pintam de vermelho o gramado extenso.
Noventa minutos de ótimo trajeto. Apressamo-nos em tomar o auto que nos leva até a Rua 15 de Novembro onde está instalada a Agencia da VASP, ali bem em frente ao Grande Hotel onde ficaremos hospedados.
Curitiba em sua faceirice provinciana nos acolhe amiga até a manhã seguinte quando o avião da VASP as 10 h nos levara de volta levantando novamente voo rumo a S. Paulo onde chega as 11:30.
(1) Xiririca - Era uma freguesia, sendo elevada a cidade de Eldorado em 1948, acredito que esta historia date desta época, já o avião que aparece na imagem me parece um DC-3. Acredito que este relato seja de um piloto.
A capital paulista parece derramada numa inundação de sol tinindo.
Роuco аbixo arranha-céus casario urbanos diminuem parecendo "brinquedo de criança". E as matas vão se emendando um verde triste monótonos, quebrado apenas pela copa tirada de algum ipê engalanada de primavera com algum arbusto em plena floração,
Lá ao longe se espia a Ribeira de Iguape e ali a Xiririca (1) e o rio vai serpenteando reluzindo na tarde de verão em tonalidade de aço polido.
A serra de Paranapiacaba já ficou para atrás. Aquela adiante é a serra do Cadeado. Avista-se lá longe onde o mar confundido com o céu no horizonte indeciso.
Entramos em céus paгanaenses. A mataria mais rala já exibe os altivos pinheiros. Campinas onde destacam as casas catitas de colonos. Uma cidadezinha clareia na distancia batida de luz.
E baixando, já olhamos a "cidade sorriso" toda enfeitada de efeitos de sol aclarando as rotas das rodovias e fazendo mais destacados os detalhes das edificações.
Descemos no aeroporto de Bacachery. Aviões militares pintam de vermelho o gramado extenso.
Noventa minutos de ótimo trajeto. Apressamo-nos em tomar o auto que nos leva até a Rua 15 de Novembro onde está instalada a Agencia da VASP, ali bem em frente ao Grande Hotel onde ficaremos hospedados.
Curitiba em sua faceirice provinciana nos acolhe amiga até a manhã seguinte quando o avião da VASP as 10 h nos levara de volta levantando novamente voo rumo a S. Paulo onde chega as 11:30.
(1) Xiririca - Era uma freguesia, sendo elevada a cidade de Eldorado em 1948, acredito que esta historia date desta época, já o avião que aparece na imagem me parece um DC-3. Acredito que este relato seja de um piloto.
Post(0492) NG - Setembro de 2024