O
ano de 2016 não será do Linux no desktop, mas tem grandes chances de ser o ano
dos drones.
Os quadcópteros estão se tornando cada vez mais populares, melhores e mais baratos, e suas funções estão se diversificando: hoje temos até uma pipa de luxo , modelos que sobem pelas paredes e anfíbios, isso quando a criatividade não nos permite utilizados das mais diversas maneiras.
Os quadcópteros estão se tornando cada vez mais populares, melhores e mais baratos, e suas funções estão se diversificando: hoje temos até uma pipa de luxo , modelos que sobem pelas paredes e anfíbios, isso quando a criatividade não nos permite utilizados das mais diversas maneiras.
Ainda
assim os robozinhos possuem diversos inimigos, e um deles está sendo
aproveitado pelas autoridades holandesas: as águias.
Drones, como qualquer outra tecnologia não é boa e nem má, isso depende de quem opera. Ainda assim muita gente torce o nariz para os robozinhos e em alguns casos a situação já foi resolvida à bala. Fora xeretas e criminosos há o caso de que nem todos os lugares permitem voos controlados. Muitos parques dos EUA baniram os drones completamente, sem falar que as regras por la endureceram. no Brasil também contamos com uma série de restrições, não é qualquer um que pode sair na rua e brincar de filmar os telhados alheios (o que é crime, aliás).
Assim,
é importante manter o pessoal na linha e ao menos na Holanda, a polícia está
estudando meios de controlar o uso não autorizado dos drones. O problema é
que algumas formas de abater o equipamento não são tão eficazes, e ninguém
quer sair atirando para tudo quanto é lado. O que fazer?
Simples,
você conta com uma mãozinha da Mãe Natureza. Aves de rapina, como muitas outras
são extremamente territorialistas, não suportam ver um potencial adversário
entrando em sua área. A diferença é que os grandes pássaros como águias e
falcões podem peitar os drones sem se ferirem muito no processo.
A polícia holandesa fechou uma parceria com a Guard From Above, uma empresa local especializada no adestramento de aves de rapina. A ideia é que águias sejam treinadas para identificar drones, interceptá-los no ar e levá-los a um lugar seguro, longe de regiões onde possam causar danos aos transeuntes. Como essas aves já vêem esses aparelhos como rivais (ou almoço), basta apenas educá-los para que não tentem comer o equipamento de imediato ou apenas derrubá-lo na cabeça de quem está embaixo.
Francamente,
nada mau. A águia conseguiu neutralizar um DJI Phantom, um “brinquedo” de 350
mm de lado, 190 mm de altura e que pesa 1,9 kg. Ele não teve a menor chance
contra um dos maiores caçadores do mundo natural. Claro que isso não se
aplicaria a modelos maiores de drones por preocupações com a ave, que poderia
não sair ilesa de um combate. Na América por exemplo tal prática não seria
possível, já que as águias são espécies protegidas.
De
qualquer forma é muito legal ver uma águia detonando drones, só pela diversão.