Foram muitos os pioneiros da asa-delta que arriscaram a vida, a integridade física, a reputação e a fortuna, com o objetivo de voar. Existe também muita controvérsia sobre os voos bem-sucedidos.
No
final do século 6, os chineses construíram pipas gigantes com aerodinâmica
suficiente para sustentar o peso de uma pessoa de 80 kg. Foi apenas questão de
tempo para que alguém decidisse simplesmente remover as linhas e ver o que
acontecia.
O
alemão Otto Lilienthal é considerado o pioneiro, pois desde
1871 se dedicava a construção de planadores que ele mesmo
testava em um monte construído por ele e sua equipe nas proximidades
de Berlin.
O
estudante Francis Rogallo participou de um programa pioneiro da
NASA que pretendia criar um paraquedas dirigível. Dos estudos que
realizou, Rogallo criou uma aeronave que possuía uma estrutura metálica
apoiada em um triciclo.
Os
australianos John Dickenson, Bill Moyes e Bill Bennett foram os precursores
da asa-delta na Austrália em 1969.
No
Brasil, Luiz Claudio Mattos é considerado o precursor deste estilo de voo.
Porém, uma coisa é certa: a investigação destes
pioneiros sobre a aerodinâmica foi fundamental para o desenvolvimento da
aviação e do voo livre. Sir George Cayley é um desses pioneiros que desenhou e
construiu planadores dirigíveis.
Cayley, que é considerado um dos primeiros
engenheiros aeronáuticos, nasceu na Inglaterra e construiu em 1804 um planador
de aparência moderna que tinha uma asa em formato de pipa na frente e uma cauda
ajustável na parte traseira. Ele escreveu um artigo intitulado “Sobre Navegação
Aérea” que foi publicado no Jornal de Filosofia Natural, Química e Artes de
Nicholson entre 1809 e 1810. Neste artigo, enumera os elementos-chave para um voo bem sucedido: sustentação, arrasto e impulso.