20170630

Lockheed Martin F-22 "Raptor" – Parte 2

✈ EUA se tocaram tarde demais que precisam de mais caças F-22.

Em maio de 2013 um drone Predador americano estava voando em águas internacionais, próximo ao Irã, quando um caça Phantom F-4 iraniano começou a se aproximar, com intenções de abate. Os EUA já estavam cientes, e na região tinham um F-22  stealth. Sem ser detectado o F-22 se aproximou pela traseira, voou para baixo do Phantom para checar o armamento, então nivelou ao lado do inimigo.

Achmed tomou o maior susto da sua vida quando ouviu no rádio o piloto americano, que provavelmente acenava enquanto falava “-Acho que você realmente deveria voltar para casa”.
Ninguém foi abatido naquele dia, nenhum tiro disparado e com sorte o iraniano até estava usando as calças marrons.


O F-22 teve seus problemas, mas ele ainda é a aeronave mais avançada voando hoje em dia. É uma maravilha tecnológica levando os dois mais avançados computadores já instalados em um avião. Ele voa com impunidade em qualquer cenário, sua tecnologia stealth torna qualquer combate covardia, mas por um tempo ele não foi desejado.

O primeiro voou em 1997, mas as especificações foram colocadas no papel em 1981. O objetivo era avançar os caças em uma geração, evitando a desvantagem estratégica em relação aos russos, que estavam começando a construir aviões realmente bons e em muito maior número.
O protótipo voou em 1991 e foi aprovado.
A Lockheed Martin espalhou os fornecedores de componentes entre 46 estados dos EUA, a linha de produção envolvia 1.000 empresas e 95.000 trabalhadores. Um pesadelo logístico, um custo altíssimo mas ao menos assim aceitável pelo governo dos EUA.

A proposta original era produzir 750 caças, a um custo total de US$ 26,2 bilhões; mas como todo o bom projeto do governo, chegou a custar US$ 62 bilhões por 183 aviões.
 
Em 2012 o custo estimado por um F-22 era de US$ 412 milhões.
Já em 2008 o F-22 estava sendo questionado. Ele foi projetado para uma guerra que não mais aconteceria: Os russos agora eram amigos. 

Não fazia sentido um avião de US$ 400 milhões quando seu inimigo são duas criaturas montadas em um camelo. No martelo final foram produzidos 195 aviões dos 750 pensados no início do projeto.
Desses 195, 187 são operacionais, os 8 restantes são unidades de demonstração, teste, etc.
Desses 187, somente 1/3 estão em condições de vôo, o resto está em upgrade ou manutenção preventiva.

O último F-22 saiu da linha de montagem em 2011: O ferramental foi aposentado, as linhas reorganizadas para produzir outros aviões, como o F-35, muita gente foi demitida, e a experiência se perdeu.

Aí alguém se tocou que o mundo mudou, que a Rússia não é mais boazinha, que a China está botando as manguinhas de fora e que todos esses têm excelentes aviões. A Melhor Coréia não tem nada que voe e seja decente, mas tem muitos mísseis, e isso também é ruim. E os F-35 tanto quanto se sabe estão apresentando problemas operacionais.

Em 2016 o Congresso pediu discretamente que alguém fizesse um estudo formal para reinstalar a linha de produção do F-22. O estudo saiu, mas foi tão desastroso que o classificaram como secreto. O resultado confirmou o que todo mundo do meio já sabia: A produção do F-22 não deveria ter sido encerrada com tão poucas unidades produzidas, e agora vai sair caro, muito caro.


O consenso é que produzir 194 novos F-22 custaria US$ 50 bilhões. Pior, levaria cinco anos para a linha colocar o primeiro avião na rua.
Heather Wilson, secretária da Força Aérea já avisou que não há qualquer interesse em reativar a produção do F-22, isso significa que o foco está no novo caça de 6ª geração, a ser lançado por volta de 2030. Esperemos que os caras maus tenham paciência e não façam nada contra os EUA até lá.


Postado originalmente por Carlos Cardoso no site MeioBit.

Post (309) - Junho de 2017 (95.850)

20170628

Lockheed Martin F-22 "Raptor" – Parte 1

O Lockheed Martin F-22 "Raptor" é um caça fabricado nos Estados Unidos  pela Lockheed Martin e seus associados. Foi o primeiro caça de quinta geração a entrar em serviço. Sua missão principal é manter a superioridade aérea no campo de batalha, mas também possui capacidade secundária de ataque ao solo.


O alto custo do programa de desenvolvimento da aeronave (US$ 66,7 bilhões de dólares), atrasos no desenvolvimento do programa de caças de quinta geração russos e chineses, a proibição de exportações e o desenvolvimento do mais econômico e versátil F-35  acabou por encerrar o programa de produção do F-22. Hoje a USAF possui 187 aeronaves destas no serviço ativo, sendo que o último F-22 foi entregue em 2012.
O F-22 tem oito tanques de combustível internos que perfazem a capacidade de 8200 kg. Com esse volume de combustível, o F-22 tem uma autonomia de 3219 km. Essa capacidade é consideravelmente maior que a do seu antecessor F-15 Eagle. O F-22 pode, ainda, ter ampliado esses números com a instalação de até quatro tanques de combustível externos.
A suíte eletrônica instalada no F-22 representa o estado da arte em sistemas e sensores na indústria dos Estados Unidos.

Cronologia.

Proposta:
Outubro de 1985  a Força Aérea dos EUA  propõem o Advanced Tactical Fighter.

Decisão:
Em 23 de abril de 1991 a Força Aérea dos EUA  escolhe o F-22 como o próximo avião  de superioridade aérea.
Início
Em 8 de dezembro de 1993 a Boeing fabrica a primeira parte do primeiro raptor.

Primeiro voo:
Em 7 de setembro de 1997 na   Dobbins Air Reserve Base o chefe dos pilotos de teste Paul Metz, inicia o voo inaugural, atinge aproximados 4572 m de altitude em 3 minutos.

Cancelamento do programa:
No dia 6 de abril de 2009, o Ministério da Defesa dos EUA decidiu cancelar novos contratos e projetos referentes ao F-22 por causa de seu alto custo de produção. E também por atrasos no desenvolvimento do programa do caça de quinta geração da Rússia e da China. Além disso, o caça F-35 se tornou mais interessante, pois seu custo de fabricação era menor e ele seria mais versátil porque pode decolar e pousar na vertical.

Desempenho:
Em 13 de janeiro de 2005, o F-22 Raptor atingiu pela primeira vez em sua velocidade máxima, sem armas externas, Mach 1,82 em modo supercruise. Com pós-combustão de acordo com a Lockheed Martin, ele pode ter velocidade superior a Mach 2,0 (1.317 km / h, 2, 120 km/h) podendo ainda pode exceder este limite de velocidade em baixas altitudes.

Partes e componentes:
A Lockheed Martin Aeronautics Company em Fort Worth, Texas desenvolve e constrói a mid-fuselage e o armamento. Fornece o INEWS, CNI, o sistema de gestão de providencias , o sistema de navegação inercial e o sistema de suporte.
A Lockheed Martin Aeronautics Company em Marietta, Georgia   supervisiona o todo o sistema integrado de armas. Desenvolve e constrói a forward fuselage, incluindo a cabine, os estabilizadores verticais, asas e borda de ataque da cauda, flaps, ailerons  e o trem de pouso . Desenvolve a spearheading avionics architecture (arquitetura aviônica  de ponta, sistema de protocolos de navegação, por exemplo), assim como os mostradores, controles e o sistema de dados. 
A Boeing em Seattle , Washington constrói as asas, a aft fusalage, as estruturas para instalação do motor, bocais e unidade de força auxiliar. Realiza testes nos Avionics System Integration Laboratory e o 757 Avionics Flying Laboratory e  desenvolve o sistema da treinamento;
A Pratt & Whitney, East Hartford, Connecticut constrói os motores.
A Northrop grumman fornece o radar o AN/APG-77 do tipo AESA (Active Electronically Scanned Array), permitindo uma varredura de 120 º, assim a precisão da localização do alvo é muito maior, com uma maior capacidade de rastrear alvos com pequena assinatura de radar.

Características principais:
Comprimento: 18,9 m 
Envergadura: 13,6 m 
Altura: 5,1 m 
Peso vazio: 14.365 kg 
Peso carregado: 27.216 kg 
Velocidade máxima: 2.410 km/h 
Velocidade de cruzeiro: 1.960 km/h 
Velocidade máx. em Mach: 2,25[2] Ma
Autonomia: 3.220 km 
Teto máximo: 20.000 m 
Propulsão: 2 x motores turbofans Pratt & Whitney F119-PW-100 de empuxo vetorado;

Quantidade produzida: 195, sendo 8 para testes e 187 operacionais.

"- O F-22 Raptor é um marco na capacidade de combate aéreo da Força Aérea dos Estados Unidos revolucionando o combate aéreo do século XXI, e foi concebido como um ícone do poderio aéreo dos Estados Unidos por muitos anos ainda."


Post (308) - Junho de 2017 (95.860)

20170621

Boeing B-29 Superfortress

O Boeing B-29 Superfortress foi um avião militar com quatro motores radiais a pistão, a hélices que foi utilizado como bombardeiro 

Foi também o avião que levou as bombas atômicas para o ataque às cidades de Hirosshima e Nagasaki. 


Foi também o avião que levou as bombas atômicas para o ataque às cidades de Hirosshima e Nagasaki. 

O Boeing B-29 foi o maior avião em serviço durante a Segunda Guerra Mundial, quando 50 mil operários trabalharam em seu projeto de desenvolvimento e cada unidade custou um milhão de dólares. Ele era considerado avançado para os outros bombardeiros da época, tendo como inovações a cabine pressurizada, sistema central de controle de fogo e armamentos controlados por controle remoto. 

Embora desenvolvido para ser um bombardeiro diurno de alta altitude, na prática realizou mais missões incendiárias noturnas de baixa altitude.

Até a sua retirada no final dos anos 60, 3.970 B-29 foram construídos.



Principais características:

Fabricante: Boeing - USA
Primeiro voo: 21 de setembro de 1942
Entrada em serviço: 8 de maio de 1944
Aposentado em 21 de junho de 1960 - A exatamente 57 anos.


Tripulação: 11
Comprimento: 30,18 m
Envergadura: 43,06
Altura: 8,45 m
Peso vazio: 33.800kg
Peso bruto 60.560 kg
Motores: 4 x radial a pistão turbocharged Wright R-3350-23  de 2.200 hp
Velocidade máxima: 574 km/h
Autonomia: 9.000 km
Teto máximo: 9.710 km

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Leia também:/aerosngcanela.blogspot.com.br/novos-avioes-para-a-paz

Post (307) - Junho de 2017 (95.330)

20170607

Stratolaunch o maior avião do mundo

O Stratolaunch, o maior avião do mundo, com base em sua envergadura, que tem sido discretamente construindo por Paul Allen, no deserto da Califórnia está completo. A aeronave com uma envergadura maior do que de Howard Hughes Spruce Goose, foi levada para fora de seu hangar pela primeira vez no dia 31 de maio de 2017.


O engenheiro aeroespacial Burt Rutan  e sua equipe têm trabalhado duro no imenso avião desde 2011, quando a empresa Stratolaunch Systems com sede Huntsville, Alabama, foi fundada. 

- Mas porque é que Allen, co-fundador da Microsoft e dono do Seattle Seahawks, investiu na a construção de um avião tão grande?

Construir o Stratolaunch, este enorme avião já seria o bastante para tornar o projeto interessante, mas o seu uso pretendido isto é o que o torna tão importante.  Não esta sendo construído para transportar passageiros, mas sim foguetes lançadores de satélites. 

Atualmente encontra-se em testes de solo, mas, quando estiver operando, espera-se que o avião voe na órbita baixa da Terra e lance o foguete Pegaus XL ou outros similares ao espaço.

As operações em estilo aeroporto resultam em uma capacidade de resposta rápida, e o lançamento de um foguete a partir do ar é uma maneira mais barata e mais eficiente do que a forma atualmente em uso, lançamentos verticais são extremamente caros.

O foguete que será transportado terá capacidade para carregar e por em órbita pequenos satélites com até 450 kg. Quando o Stratolaunch chegar a uma altitude de 10.000 m, o foguete que está preso sob suas asas entre as fuselagens gêmeas é desconectado e parte para terminar a sua viagem rumo ao espaço.



Se as ambições futuras de Allen se concretizarem, a companhia vai também conseguir mandar uma missão tripulada ao espaço por um preço muito mais baixo do que o atualmente praticado pela NASA.



"Em uma declaração recente, o chefe-executivo do Stratolaunch, Jean Floyd, disse que nos próximos meses, deverão estar concluídos os testes de linha de terra e vôo no Air and Space Porto Mojave e o Stratolaunch finalmente estará pronto para realizar a sua primeira demonstração de lançamento já em 2019."

Veja algumas da suas especificações:

Comprimento: 73 m
Altura: 15 m
Envergadura: 117 m;
Motorização: Pratt & Whitney PW4000 , 205-296 kN provenientes de dois 747-400s usados.
Trem de pouso: 28 rodas;
Carga máxima: 226.000 kg, sem o combustível;
Combustível: 113.000 kg;
Decolagem: Precisa de 3.600 m de pista (As maiorias dos aviões comerciais atuais precisam de 2.400 m.)

20170601

Embraer E195-E2 - Cara de águia

Avião deve cruzar o Atlântico daqui duas semanas para ser apresentado no Air Show.

O jato comercial E195-E2 da Embraer, customizado, com a cabeça de uma águia pintada na parte frontal da fuselagem deve cruzar o Oceano Atlântico daqui duas semanas para ser exposto no salão aeronáutico Air Show em Paris.

A E195-E2 é a maior aeronave comercial já projetada e construída no Brasil. (Foto: Divulgação/Embraer)

Por enquanto, o recém apresentado E195-E2 pode ser visto em testes sobrevoando a região de São José dos Campos.
Estas informações foram obtidas da assessoria de imprensa da Embraer, mas quando foi procurada, não comentou sobre o assunto, segundo a nossa fonte.
O jato E195-E2 é uma aposta da Embraer no salão da Air Show em Paris
A fabricante de aviões projeta negócios na França com o avião que tem capacidade para até 146 passageiros e promete economia de até 24% no consumo e de 20% nos custos com manutenção, em relação ao seu modelo anterior.
O modelo tem a primeira entrega prevista para 2019. No primeiro trimestre deste ano, a companhia já tinha 90 encomendas do E195-E2.
A Pintura customização foi feita pelos funcionários da Embraer na sede da empresa, em São José dos Campos.
A águia é uma grande ave, reconhecida pelo seu potencial de caça e foi escolhida para simbolizar a expectativa da empresa em buscar novos contratos com companhias aéreas comerciais.



Post (305) - Junho de 2017 (93.425)