Apenas
7 anos após o voo do 14-Bis realizado na França por Alberto Santos Dumont, a
aviação já se revelava uma importante fornecedora de plataformas de guerra.
Não
tardou até que as principais potências da época passassem a destinar vastas
somas de dinheiro para o desenvolvimento de aeronaves militares. Logo o mundo
viu o surgimento dos primeiros bombardeiros, pequenos aviões biplanos, dos
quais o piloto, ou um artilheiro, lançava pequenas granadas em posições
inimigas.
Para
impedir que esses aviões tivessem êxito, surgiram os caças.
O
primeiro emprego de caças num conflito se deu na Revolução Mexicana, em 1913.
O
primeiro embate aéreo ocorreu entre dois mercenários norte-americanos, Dean
Ivan Lamb e Phil Rader, que disputavam o domínio dos ares. Ao se encontrarem
nos céus, os dois pilotos utilizaram suas pistolas para atingir o avião um do
outro, num combate inimaginável nos dias de hoje. Curiosamente, na Primeira
Guerra, não raro, os pilotos emparelhavam seus aviões e tentavam atingir uns
aos outros utilizando pistolas ou mesmo carabinas.
O
ás Manfred von Richthofen, conhecido como Barão Vermelho, logo ganhou pleno
domínio dos combates aéreos e se tornou um dos mais temidos e respeitados
pilotos de seu tempo. Sua supremacia era tamanha que seu Fokker Dr. 1 foi
pintado de vermelho propositalmente, com o único intuito de mostrar ao inimigo
quem era ele.
Décadas
depois, os combates aéreos se tornaram praticamente invisíveis, com mísseis com
capacidade além do alcance visual podendo derrubar um avião distante dezenas de
milhas.
Fonte: Texto de Ernesto Klotzel e Edmundo Ubiratan - site Aeromagazine