Trata-se do mesmo tubo de alumínio com longas asas, forma esta que persiste ao longo dos anos, porem agora recheada dos mais complexos e sofisticados aviônicos, automações e instrumentação visando maior segurança de passageiros e pilotos. Infelizmente para nós mais velhos não vamos testemunhar a chegada dos novos pássaros de metal e plásticos nos mais insólitos formatos.
Uma aeronave moderna vive em seu esplendor de eficiência por cerca de 30 anos. Uma conta rápida vai nos mostrar que o Airbus A380, para não falar dos novos Boeing 787 Dreamliner e Airbus A350 XWB, estarão convivendo conosco por ainda muito tempo antes de chegarmos ao que poderia ser chamado de “era da máxima eficiência”.
Nesta
equação entra também os milhares de membros das anteriores e bem-sucedidas
famílias de Boeing 737 e Airbus A320, isto só falando dos jatos puros, sem
citar a grande quantidade de aeronaves a hélice ainda em operação.
Os
esforços contínuos se concentram em obter o máximo dos motores dos aviões,
economia de combustível e, por consequência, na redução drástica dos efeitos
indesejáveis de sua emissão de poluentes. Esse é o objetivo da indústria que
atualmente fabrica motores de 60% a 70% mais eficiência que à daqueles
fabricados há 60 anos.
Dentro
desta linha de evolução e projeto a maior concentração esta na busca de aviões
energeticamente mais econômicos, menos poluentes, porem não muito diferentes construtivamente
dos atuais.
✈Como
exemplo citamos o avião-conceito idealizado por um projeto financiado pela União Européia
para dar um impulso em curto prazo na aviação comercial, com foco, sobretudo na
redução do impacto ambiental sendo tanto na redução do consumo de combustível como
na geração de ruídos.
O
principal objetivo da pesquisa é estudar a aplicação prática de uma técnica
conhecida como fuselagem propulsora, que integra o motor no corpo do avião.
Essa propulsão facilita também o uso de arquiteturas híbridas, ou seja,
arquiteturas que combinem diferentes fontes de energia, tais como turbinas a
gás, baterias avançadas ou células a combustível.
Foi
proposto, entre outros um conceitos mais conservador e facilmente adotável pela
indústria aeronáutica com potencial para gerar maiores ganhos, mas que exigirá
novos modelos de aviões.
Consiste
na inclusão de um propulsor adicional, fixado na cauda do avião, incorporado a
fuselagem. Esse motor aumentaria o empuxo reacelerando o ar que tem sua
velocidade reduzida ao passar em contato com a fuselagem. Como o motor traseiro
que complementaria a potência total necessária fornecida pelos motores atuais
montados nas asas, permitindo que esses motores tradicionais asas sejam menores
e menos potentes.
Post (339) - Dezembro de
2017