Imagem e texto de uma reportagem publicada na Revista LIFE de 31 maio de 1954.
O desenho mostra um disco voador de 12 metros com todos os seus jatos operando em decolagem vertical de um aeroporto. O ar para os jatos entra no motor através de entradas com grelhas em torno do cockpit. Outros discos em voo horizontal têm somente jatos traseiros funcionando.
Os EUA estão considerando seriamente a construção de um disco voador. Teria as seguintes caracteristicas, se as expectativas de seus projetistas forem cumpridas, decolariam verticalmente, atigindo uma velocidade de 2.800 km/h e um raio de combate de 2.400 km.
Poderia pairar no ar e ir para o lado ou para trás. Teria um piloto. Provavelmente seria muito parecido com o mostrado no desenho acima. Ainda está, no entanto, em um estágio altamente experimental e agora nas pranchas de desenho. Especialistas duvidam fortemente que seja possível hoje construir qualquer disco e que terá grandes vantagens sobre os aviões mais convencionais. O disco voador no qual a Força Aérea deverá em breve afundar um maço de dinheiro foi projetado por um tímido engenheiro inglês de 35 anos chamado John C. M. Frost, cujo o seu passatempo preferido é cultivar flores.
A conseqüência de seu projeto é de uma nave em forma de disco chamada "Projeto YTM que Frost projetou para seus empregadores, A. V. Roe Canada Led.
O princípio do disco voador de Frost é baseado nos experimentos de saída de jato de 1930 de um Romeno chamado Henri Coanda (1) e é esperado que funcione assim: Os jatos de gás são propelidos para baixo e para fora pelas aberturas na borda do disco, puxando da parte superior do disco e expelindo para baixo, diminuindo a pressão do ar na superfície superior. Quando esta pressão for suficientemente menor do que a na superfície inferior o disco sobe. Essa diferença de pressão é o que dá sustentação a qualquer asa de avião. Segundo esta a teoria, o piloto sentado no centro do disco em cima do motor comandará todos os 180 jatos e lentamente isto fará a nave subir. Para nivelar, ele ajusta os jatos. Ajustando os da retaguarda horizontalmente em vez de para baixo, em seguida, fechando todas as portas, exceto as traseiras, ele faz o disco avançar para a frente, fazendo os jatos impulsionar a aeronave como em um avião convencional.
O piloto muda de direção, fechando as portas à esquerda para ir para a esquerda, ou as da parte traseira para reverter, sua cabine girará automaticamente para que ele esteja sempre voltado para a frente. Ele pode, se quiser, quase parar no ar e inclinar para dar uma olhada para baixo.
Mesmo enquanto os EUA se preparavam para a era dos discos voadores, a Força Aérea observou fotos de discos voadores, presumivelmente soviéticos, voando sobre a Escandinávia.
"PROJETO Y." O semi-disco de Frost, era um disco em forma de embarcações que produz impulso apenas na parte traseira.
SEÇÃO EM CORTE. Mostra como o ar entra no compressor e mistura-se com o combustível na câmara de combustão. Saindo dela, os gases quentes fazem funcionar a turbina, que gira o compressor, por meio de jatos de propulsão.
Leia mais sobre Henri Coanda no link:
Post (447)Maio de 2021