20190112

Ilhas flutuantes para facilitar a aviação transatlântica



Neste ano de  1925 muito se pensava em uma forma para facilitar e viabilizar as travessias comerciais transatlânticas a serem efetuadas por aviões.
Porem não deu tempo para que estas ideias mirabolantes saíssem do papel, visto que logo em  28 de abril de 1927 foi realizado o primeiro voo comercial transatântico.

Leia a seguir uma tradução livre do artigo publicado em julho de 1925 na revista Popular Mechanics.

“Planos para a construção de ilhas flutuantes no Atlântico para facilitar aviação comercial, foram apresentados ao Instituto da França e foram premiados com dois prêmios.

Projetos americanos, britânicos e alemães foram oferecidos, mas não demonstraram praticidade.

O esquema francês, por exemplo, exigia uma estrutura de concreto reforçado, fortemente lastrada e moldada como o casco de um barco com uma baía aberta entre duas suas asas, na qual pousariam as aeronaves.

Os motores iriam mantê-lo estacionado no mesmo lugar com o nariz orientado, protegendo os lados das ondas.

Oficinas e salas de suprimentos ocupariam uma ala, quartos de hotel para passageiros e uma estação geradora, a outra.

Os hangares seriam construídos na proa.

À noite, poderosos holofotes direcionariam feixes de luz para cima para guiar as aeronaves.

Uma unidade, como planejada, teria 412 metros de comprimento, 228 metros de largura e poderia ser construído a um custo estimado em cerca de US $ 13.000.000.(*)

Propõe-se que quatro ilhas equidistantes entre si sejam estabelecidas entre Nova York e a Inglaterra.”


(*) Considerando-se que hoje uma revista Popular Mechanics custa U$ 4,99 e em 1925 custava U$ 0,25 ela praticamente hoje custa 20 vezes mais.

Então se aplicasses-mos este índice ao valor original proposto para o empreendimento ele hoje custaria US 260.000.000 por unidade, o custo aproximadamente de dois A320.

Post (357) – Janeiro de 2019