Neste ano
de 1925 muito se pensava em uma forma
para facilitar e viabilizar as travessias comerciais transatlânticas a serem efetuadas
por aviões.
Porem não
deu tempo para que estas ideias mirabolantes saíssem do papel, visto que logo em 28 de abril de
1927 foi realizado o primeiro voo comercial transatântico.
Leia a
seguir uma tradução livre do artigo publicado em julho de 1925 na revista
Popular Mechanics.
“Planos
para a construção de ilhas flutuantes no Atlântico para facilitar aviação
comercial, foram apresentados ao Instituto da França e foram premiados com dois
prêmios.
Projetos
americanos, britânicos e alemães foram oferecidos, mas não demonstraram
praticidade.
O esquema francês,
por exemplo, exigia uma estrutura de concreto reforçado, fortemente lastrada e
moldada como o casco de um barco com uma baía aberta entre duas suas asas, na
qual pousariam as aeronaves.
Os motores
iriam mantê-lo estacionado no mesmo lugar com o nariz orientado, protegendo os
lados das ondas.
Oficinas e
salas de suprimentos ocupariam uma ala, quartos de hotel para passageiros e uma
estação geradora, a outra.
Os hangares
seriam construídos na proa.
À noite,
poderosos holofotes direcionariam feixes de luz para cima para guiar as
aeronaves.
Uma unidade,
como planejada, teria 412 metros de comprimento, 228 metros de largura e poderia
ser construído a um custo estimado em cerca de US $ 13.000.000.(*)
Propõe-se
que quatro ilhas equidistantes entre si sejam estabelecidas entre Nova
York e a Inglaterra.”
(*)
Considerando-se que hoje uma revista Popular Mechanics custa U$ 4,99 e em 1925
custava U$ 0,25 ela praticamente hoje custa 20 vezes mais.
Então se aplicasses-mos
este índice ao valor original proposto para o empreendimento ele hoje custaria
US 260.000.000 por unidade, o custo aproximadamente de dois A320.