O
S-55, foi um hidroavião projetado
pelo engenheiro italiano Alessandro Marchetti que começou a ser produzido
pela fábrica italiana Savoia-Marchetti no ano de 1924. Era
um projeto moderno e ousado para a época. Muito versátil, servia tanto para o
uso militar, como bombardeiro e reconhecimento aéreo, quanto para o civil, no
correio aéreo e socorro marítimo, só foi comercializado a partir de 1926.
Graças
a seu desempenho, este hidroavião ganhou fama em sua época e
tornou-se uma verdadeira lenda.
Muitos nomes de grandes aviadores do século XX e
suas façanhas estão ligados a sua história: entre outros os do brasileiro
João
Ribeiro de Barros,
e dos italianos Italo Balbo e Francesco de Pinedo.
Em
15 de janeiro de 1931 chega ao Brasil, liderada por Italo Balbo uma
esquadrilha de onze S.55, quatorze partiram de Orbello, na Itália em
17 de dezembro de 1930, porém três acidentaram-se durante a viagem. O governo brasileiro adquiriu estas aeronaves,
pagando com sacas de café.
Durante
a Segunda Guerra Mundial foram utilizadas ativamente pela Itália e Alemanha,
ficando em serviço até o ano de 1945.
O
último exemplar existente do Savoia-Marchetti S.55 em todo o mundo encontra-se
hoje no Brasil e é também o último hidroavião usado nas travessias
transatlânticas remanescente daquele período. Trata-se do Jahu, sendo esta
a aeronave que foi utilizada por João Ribeiro de Barros para realizar a histórica
primeira travessia aérea transatlântica, entre a África e América do Sul, sem
escalas no ano 1927.
Atualmente
encontra-se restaurada e em exposição no Museu da TAM da cidade de São
Carlos em São Paulo, Brasil (*). É de propriedade da Fundação Santos
Dumont.
(*)
Atualmente o Museu da TAM esta com as suas atividades suspensas. http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2016/02/museu-da-tam-anuncia-suspensao-das-atividades-em-sao-carlos-sp.html