20150925

Roland Garros às da aviação na França

Roland Garros iniciou sua carreira como piloto em 1909, pilotando um Demoiselle. Em 1911 tornou-se qualificado para pilotar os monoplanos de Bleriot e co estes disputou na 
Demoiselle

Europa uma série de corridas aéreas.
Em 9 de Março de 1912, juntamente com Eduardo Pacheco Chaves, (1) cada qual pilotando seu próprio avião, realizou a primeira viagem aérea São Paulo- Santos -São Paulo. Na ocasião o governo do estado oferecia um prêmio de 30 mil réis ao primeiro que conseguisse esta façanha.

Antes da partida a aeronave de Roland Garros (2) apresentou defeito. Mesmo sendo seu competidor, Eduardo Pacheco Chaves ajudou-o a repará-la. Retornaram juntos no mesmo avião.

Em 1913 passou a voar em um Morane-Saulnier (3), a aeronave mais aperfeiçoada que o Bleriot.


Garros ficou famoso por ter efetuado, em 23 de setembro de 1913, a primeira travessia aérea sem escalas do Mediterrâneo  em 7h53m, apesar de um motor ter avariado sobre a Córsega.

Partiu de Fréjus, na costa sul da França e pousou em Bizerte na Tunpisia, restando-lhe somente cinco litros de combustível. 

Em 1911 a Queen Aviation Company Limited de Nova Iorque, uma empresa de demonstrações aéreas veio ao Rio de Janeiro com seis aviões Blériot (4), um Nieuport (5) e um Demoiselle (6) e diversos ases da aviação francesa, entre os quais, Roland Garros.
No conflito de 1914-1918 Garros tornou-se um piloto de guerra, obtendo cinco vitórias, sendo por isso tido como um ás da aviação na França.

Em finais de 1914 participou do aperfeiçoamento dos tiros de metralhadora através das hélices. Abatido pelos alemães, foi feito prisioneiro. Na tentativa de ocultar a nova arma do inimigo tentou destruir seu avião antes de ser capturado, porém não conseguiu. Seu sistema foi então estudado e aperfeiçoado por Anthony Fokker (7).

Conseguindo fugir da Alemanha, retomou seu posto na esquadrilha, mas foi morto durante um combate aéreo em 5 de outubro de 1918, sobre as Ardenas, na França, perto de Vouziers, onde ele foi sepultado.

Fontes de referências:



Post (150) – Setembro de 2015