Roland Garros iniciou sua carreira como piloto em
1909, pilotando um Demoiselle. Em 1911 tornou-se qualificado para pilotar os monoplanos
de Bleriot e co estes disputou na
Europa uma série de corridas aéreas.
Em 9 de Março de 1912, juntamente com Eduardo Pacheco
Chaves, (1) cada qual pilotando seu próprio avião, realizou a primeira viagem
aérea São Paulo- Santos -São Paulo. Na ocasião o governo do estado oferecia um
prêmio de 30 mil réis ao primeiro que conseguisse esta façanha.
Antes da partida a aeronave de Roland Garros (2)
apresentou defeito. Mesmo sendo seu competidor, Eduardo Pacheco Chaves ajudou-o
a repará-la. Retornaram juntos no mesmo avião.
Em 1913 passou a voar em um Morane-Saulnier (3), a aeronave mais aperfeiçoada que o Bleriot.
Partiu de Fréjus, na costa sul da França e pousou em
Bizerte na Tunpisia, restando-lhe somente cinco litros de combustível.
Em 1911 a Queen Aviation Company Limited de
Nova Iorque, uma empresa de demonstrações aéreas veio ao Rio de Janeiro com
seis aviões Blériot (4), um Nieuport (5) e um Demoiselle (6) e diversos ases da
aviação francesa, entre os quais, Roland Garros.
No conflito de 1914-1918 Garros tornou-se um piloto de
guerra, obtendo cinco vitórias, sendo por isso tido como um ás da aviação na
França.
Em finais de 1914 participou do aperfeiçoamento dos
tiros de metralhadora através das hélices. Abatido pelos alemães, foi
feito prisioneiro. Na tentativa de ocultar a nova arma do inimigo tentou
destruir seu avião antes de ser capturado, porém não conseguiu. Seu sistema foi
então estudado e aperfeiçoado por Anthony Fokker (7).
Conseguindo fugir da Alemanha, retomou seu posto na
esquadrilha, mas foi morto durante um combate aéreo em 5 de outubro
de 1918, sobre as Ardenas, na França, perto de Vouziers, onde ele foi
sepultado.
Fontes de referências: