O Snipe era muito querido por aqueles que o pilotavam, mas muitos pilotos de Camel, tendo dominado os hábitos complicados de sua montaria anterior, estavam relutantes em abrir mão da manobrabilidade de combate superior do Camel pelas características de voo mais estáveis do Snipe.
No Brasil, o Snipe tem uma história breve e não muito conhecida. Após a Primeira Guerra Mundial, a Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu alguns desses aviões como parte do processo de modernização de suas forças aéreas.
O Sopwith Snipe 7F.1 chegou ao Brasil após quando o país estava começando a modernizar sua aviação militar. Em 1920, o governo brasileiro adquiriu alguns desses aviões britânicos, que foram utilizados para fortalecer o nascente Corpo de Aviação Militar, precursor da atual Força Aérea Brasileira (FAB).
Os Snipes foram usados principalmente para treinamento e funções de patrulha. Apesar de sua principal missão ser a de caça durante a guerra, no contexto brasileiro pós-guerra, esses aviões desempenharam um papel crucial no desenvolvimento das técnicas de voo e na formação de pilotos. Sua introdução no país representou um avanço significativo em termos de tecnologia de aviação e contribuiu para a modernização das forças aéreas brasileiras.
Com o tempo, os Sopwith Snipe foram gradualmente substituídos por aeronaves mais modernas, e muitos foram desativados e desmontados. Hoje, a história do Snipe no Brasil é lembrada como um marco na evolução da aviação militar no país e como um símbolo do progresso técnico e militar da época.
Embora o Snipe não tenha desempenhado um papel significativo na história da aviação militar brasileira, ele faz parte do contexto de desenvolvimento inicial da aviação no Brasil e da transição para aeronaves mais avançadas durante o período pós-Primeira Guerra Mundial
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Post(0489) NG - Agosto de 2024