Notem pela imagem e pelo texto publicado na revista “Popular
Science” que a ideia de se construir grande aeronaves já era pensada nos
primórdios do século 1920.
Previa-se que literalmente grandes barcos voadores seriam
construídos para encurtar as viagens transatlânticas, sempre do tipo hidroaviões,
na época não se imaginava grandes aeroportos, sendo que no texto, este em
particular, diz que possuiria trens de aterrissagem retrates, o que já era um
adianto em termos de projeto. Bem o que aconteceu agora passado quase 100 anos,
nos sabemos. Veja uma tradução livre do texto da imagem:
“Retratado
o Capitão Eddie V. Rickenbacker [1], patrocinador do projeto.”
“O
avião comercial do futuro provavelmente se assemelhará ao avião aqui retratado,
especialmente destinado para viagens transatlânticas, prediz o Capitão Richenbacker,
primeiro herói americano durante a guerra e agora chefe de sua própria empresa
de automóveis.
Radical
como o design pode parecer, pode-se observar que, em sua essência - asas em
balanço, perfil do casco, trens retrates - o avião é simplesmente uma forma de
realização das práticas de engenharia já sancionadas na América e no exterior.
Este
super-avião dos céus, para transporte de passageiros e de carga, que o Capitão
Richenbacker prediz que será construído "com o passar de muito poucos anos",
será um monoplano gigante, talvez 90 m de ponta a ponta da asa. Os
motores, serão vários de aproximadamente 1000 HP cada, e cada unidade de
propulsão com uma grande hélice com três lâminas de 4,5 a 6 m de comprimento.
As
unidades motoras serão instaladas nas asas, que será muito grossa de 3 a 1,5 m na ponta - que será de construção internamente estruturada. A
fuselagem terá a sua parte inferior na forma de um barco, mas também serão fornecidas
as rodas de aterragem que se recolhem para dentro do corpo durante o voo. Isso
vai permitir-lhe pousar em terra e água.”
[1] historia-primeira-grande-guerra-rickenbaker
“No
topo da imagem - interior do avião,
mostrando motores em asas. Acima - arranjo dos camarotes, salas, casa do piloto
e deck de observação no nariz.”
[1] historia-primeira-grande-guerra-rickenbaker