20150909

PAK AT – Um cargueiro do futuro

No futuro, uma frota de várias dezenas de aeronaves cargueiras de transporte pesado irá alegadamente, ser capaz de mover uma unidade estratégica de 400 tanques, com munição, 900 veículos blindados leves ou outros equipamentos militares para qualquer lugar do mundo. E provavelmente, a uma velocidade hipersônica, permitindo a Rússia montar uma resposta militar global em pouco tempo.


De acordo com uma nova especificação de projeto da Comissão Militar-Industrial, em Moscou, um avião de transporte, apelidado PAK TA, vai voar a velocidades de até 2.000 km / h e suportará uma impressionante carga útil de até 200 toneladas. Ele também terá um alcance de pelo menos 7.000 quilômetros.

Antonov An-225
O programa envolve a criação de cargueiros de fuselagem larga, para substituir todas as aeronaves de carga Ilyushin e Antonov existentes.

A única aeronave que opera com uma carga comparável a esta é o Antonov An-225 (até 250 toneladas), mas esta é uma aeronave foi criada especialmente para o programa do ônibus espacial soviético Buran.


No ano passado, foi noticiado que os futuros cargueiros aéreos militares seriam desenvolvidos pelo Complexo Ilyushin Aviation, com alguns especialistas dizendo que a empresa se basearia no projetos do avião de carga Il-106 (80 toneladas) projeto que chegou a ganhar uma licitação do governo no final de 1980, mas foi abandonada após o colapso da União Soviética.
IL-106


Agora, com as novas especificações e objetivos ambiciosos, o PAK AT é considerado uma aeronave de transporte verdadeiramente da próxima geração.




Segundo a fonte, o projeto PAK TA está em curso há vários anos e acabará por suplantar os cargueiros aéreos que operam atualmente e prevê que 80 destes novos aviões de carga sejam construídos até 2024.

Post (143) - Setembro de 2015

20150908

Empresa aérea vai pesar passageiros antes dos vôos

Nos primórdios da aviação as aeronaves voavam muito mais no limite. Era preciso manter controle sobre todos os kg a bordo, por isso além das bagagens outro dado era cuidadosamente monitorado: o peso dos passageiros. Não que você fosse cobrado por kg, para alívio dos gordinhos.


Não que não seja importante manter controle do peso e do centro de gravidade de uma aeronave. Isso hoje é feito com o combustível, nos chamados tanques de trimagem, e com superfícies de controle no estabilizador horizontal.

Em submarinos também é preciso trimar a embarcação, enchendo e esvaziando tanques de lastro até que ela fique com inclinação zero. Um trote comum em oficiais novatos é o Capitão mandar o sujeito trimar o barco pela primeira vez sem saber que um bando de desocupados estará correndo em grupo, entre a popa e a proa, modificando o centro de gravidade e deixando o jovem oficial suando frio.
Outras vezes alterar o centro de gravidade não é tão divertido, como neste Galaxy dos EUA que durante a decolagem a carga se soltou, jogou o centro de gravidade pra traseira, forçou uma inclinação, estol e… veja.


Agora a ideia de pesar os passageiros foi ressuscitada. A Uzbekistan Airways avisou que vai começar a pesar os passageiros. Dizem que estão obedecendo a normas de segurança da IATA.

Agora imagine se os passageiros desse hidroavião resolvem todos levantar nesta incrível cabine e correr para ver algo no fundo do avião. Desastre certo. Sim, os assentos melhoraram um pouco, se bem que assim como a Gol esses também não vinham com conexão USB.

Em verdade é provável que a explicação seja bem mais simples. Cada grama de combustível não-usado é peso morto, mas as normas exigem que a aeronave tenha uma reserva considerável. Só que essa reserva é calculada tendo em base o peso total do avião.

Se você tiver uma ideia exata do peso dos passageiros e da bagagem não precisa aplicar fórmulas estatísticas, então se um 737 com 149 clones da Sandy decolar só precisa de combustível de reserva para o equivalente a 5.960 kg de passageiros. Se as fórmulas usassem o peso médio de um americano o combustível extra deveria ser suficiente para transportar com segurança 11.920 kg de passageiros.



Em resumo: é uma economia  que só funciona em exemplos absurdos como o usado, causará constrangimento entre os passageiros e acrescentará ZERO em termos de segurança.
Agora fica a dúvida: isso é coisa que só acontece no Uzbequistão mesmo ou já tem executivo de um monte de empresas pensando nisto?

Fonte: RT - Texto de Carlos Caroso – Site MeioBit

Post (142) – Setembro de 2015